Comentário
Nos versos de “Jogo de Cartas” o mestre descreve as emoções que as cartas, tal qual um ser humano e vivo transmite ao jogador; a magia dos seus símbolos vermelhos e pretos; e as mágicas e ilusões do jogo que fundem trevas e fabricam luzes.
JOGO DE CARTAS
Quando a carta palpita entre os seus dedos,
no esfuzilar do lance decisivo,
dá-lhe a impressão de um ser humano e vivo,
a revelar seus íntimos segredos . . .
Homem-menino, em meio de brinquedos,
É um ser humano, simples, afetivo,
que, de repente, ríspido, impulsivo,
penetra infernos, rompe abismos tredos . . .
Vermelho e negro : fogo, incêndio e morte . . .
que símbolos estranhos os da sorte !
- losangos, corações e negras cruzes . . .
No jogo há mágicas de ilusionistas,
milagres de faquires e alquimistas
que fundem trevas e fabricam luzes.
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