COMPORTAMENTO HUMANO
A história registra no correr dos anos a disseminação generalizada da mentira. No último século a prática passou a ser adotada de forma vergonhosa também por alguns antes considerados ilustres homens públicos. Os objetivos: o enriquecimento com dinheiros públicos e recursos alheios e a ampliação de poder sob todos os aspectos.
Percorrendo os pensadores ilustres da cultura mundial deparamos muitas constatações, muitas conclusões e muitos ensinamentos.
Vittório Alfieri, em Virginia, alerta-nos para o fato de que “os mentirosos estão sempre dispostos a jurar”. Pode-se acrescentar sem nenhum receio de erro: Poucos porém, salvo os mais crédulos, levam-nos a sério.
Pierre Corneille, em Le menteur, segue as pegadas de Alfieri quando afirma que “o mentiroso é sempre pródigo em juramentos”.
Afirma Geoffrei Chaucer, que “um homem não mente sequer com a metade da audácia de uma mulher”. A generalização é bastante perigosa de vez que tem que se reconhecer que existem mulheres e MULHERES.
Para Arturo Graf, em Ecce Homo, “não há no mundo um mentiroso tão perfeito que possa dizer uma mentira perfeita”.
F. Rückert, leciona: “aquele que mente uma vez, acostuma-se a mentir muitas vezes; já que para ocultar uma mentira faltam outras sete”.
Young, em Thougts on various subjects, testemunha: “aquele que fala uma mentira, não imagina a carga que assume, já que pode se ver forçado a inventar outras vinte para manter a primeira.” Realmente, não é isto que ocorre ?
Em épines pour une fleur, C. A . D’Houdetot, afirma com muita convicção: “a mentira não engana senão quem a diz”.
Goethe, com a autoridade de um dos maiores vultos da intelectualidade universal, humildemente diz: “todo o mundo pode reconhecer quando me equivoco, porém não quando minto”.
Tácito, em Annales II, deixou para a posteridade a lição: “a verdade se robustece com a investigação e a dilação; a falsidade, com a precipitação e a incerteza”.
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