terça-feira, 26 de julho de 2011

Gonçalves da Costa

Comentário

A década de 50 do século passado foi aparentemente a mais produtiva do poeta. “ BAILARINA” foi um dos sonetos publicados.
Inspiração, imaginação e fantasia na sua elaboração.

José Geraldo Leal
Rua Rufino Rocha - 64
35350 000-Raul Soares (MG)


BAILARINA


O salto conduz à estrela,
na luz a glória cintila.
Loucura santa ! Contê-la
é a faina da hora tranqüila.

Vitória - régia em volteios,
ninfas de selvas e empíreo,
céu de clarões e gorjeios,
Lírio nos espaços, lírio . . .

A arte divina, parece,
é amargurada procura.
Embalde, A luz esmorece,
dissolve-se a noite escura . . .

Gritos e gritos na arena.
Duelos do Não e do Sim . . .
Voar ! A amplidão é serena,
sobre as nuvens do Sem – Fim !


A década de 50 do século passado foi aparentemente a mais produtiva do poeta. “ BAILARINA” foi um dos sonetos publicados. Inspiração, imaginação e fantasia na sua elaboração.


BAILARINA


O salto conduz à estrela,
na luz a glória cintila.
Loucura santa ! Contê-la
é a faina da hora tranqüila.

Vitória - régia em volteios,
ninfas de selvas e empíreo,
céu de clarões e gorjeios,
Lírio nos espaços, lírio . . .

A arte divina, parece,
é amargurada procura.
Embalde, A luz esmorece,
dissolve-se a noite escura . . .

Gritos e gritos na arena.
Duelos do Não e do Sim . . .
Voar ! A amplidão é serena,
sobre as nuvens do Sem – Fim !

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